É a imprevisibilidade da vida que nos faz aprender com os próprios erros, dar um passo de cada vez, saber para onde estamos indo e o que, de fato, queremos construir nessa vida efêmera, mas que vale a pena ser vivida com intensidade.
Porque recomeçar é preciso, sempre que a voz da realidade nos mostrar que perdemos a rota e ignorar a verdade dos fatos é seguir em frente, mas para lugar nenhum.
Só assim conseguiremos “fazer da interrupção um caminho novo, fazer da queda um passo, do medo, uma escada, do sonho, uma ponte, da procura, um encontro”.
A vida é uma sucessão de encontros e desencontros. Por isso, em muitos momentos de nossa trajetória, temos a sensação de que estamos sempre recomeçando aquilo que havíamos proposto realizar porque, de repente, as coisas paralisam e quebram a seqüência de nossos propósitos.
Não podemos esperar que a vida siga numa linha reta, que as coisas saiam sempre conforme queríamos e que seja possível manter o controle de tudo o que fazemos o tempo todo e cem por cento sem nenhuma dificuldade.
O bom preparo para o agir com consciência, que só o conhecimento traz, contribui muito para que saibamos lidar com os ganhos e com as perdas. Porque se não aprendermos a lidar com vitórias e derrotas, muitas vezes, não assumimos o próprio erro, não tiramos lições para modificar nossa prática e continuamos agindo de forma inconseqüente e jogando a culpa sempre para terceiros.
Quando isso acontece, é inevitável o sentimento de derrota com gosto da incompetência, inconseqüência, fruto de uma prática baseada na boa intenção, mas desprovida dos elementos necessários para que as coisas dêem certo e se derem erradas em algum ponto, saibamos corrigir os erros e redirecionar nossos objetivos a partir de outras bases.